Muitas vezes evidenciamos que não sentimos que fazemos parte
de determinados grupos, e concluímos isto a partir do nosso ponto de vista, das
divergências que vão se apresentando através da convivência, e vamos
selecionando a partir da nossa perspectiva, o clã ao qual queremos pertencer.
É muito bom e cômodo aceitar os padrões aos quais nos convém,
e que estejam intimamente ligados aos nossos de origem aos que nos sintamos
pertencidos em veracidade, ao fim sempre nos colocaremos de apoio a eles pois já são de nosso
profundo conhecimento.
Outro dia uma pessoa me confessou que sente: “não reconhecer sua casa como sua”, logo
vi que se tratava do bem em questão se tratar de herança/herdeiros, onde ficou o dito pelo não
dito, as escuras, algo neste sistema precisa ser resolvido e para que isto venha acontecer seria preciso que os membros principais abdiquem de muitas coisas e façam movimentos.
A incerteza de um
destino pode ser cruel para quem o vive e o espera confiante, no entanto o emaranhado na
vida desta pessoa não depende exclusivamente dela, pois a mesma acabara de
entrar neste novo sistema, ela poderá ter grande influencia e peso em movimentos que possam vir a ocorrer, no entanto as peças chave para a realização e concretização dessas mudanças sejam outras.
A tarefa no momento seria, olhar e agradecer o que se recebe
e tem, e não é tarefa fácil quando isso não se chega em totalidade.
Uma colega
sempre diz que: “Ou é 8 ou é 80”, e
nesta fala eu concluo que ou fechamos os olhos e vivemos no escuro ou
abrimo-nos para a vida buscando então a clareza dos fatos, a sistêmica neste
caso mostrou as possibilidades; decidir e definir é tarefa da pessoa envolvida,
eu apenas acolho sem julgamento.
Muita atenção: Eu sou excluída ou eu
me excluo!?
#EUVEJOVOCÊS!